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14 setembro 2017

O Evangelho é e sempre será a ferramenta definitiva da paz (Jorge Hessen)



Jorge Hessen


As ameaças cruzadas entre Coreia do Norte e Estados Unidos 
têm como protagonistas lançamentos de mísseis norte-coreanos. 
Análises recentes sugerem que em 2020 a Coreia do Norte terá um míssil nuclear "confiável" que pode atingir solo norte-americano. Os analistas dentro do exército norte-americano já operam sob o pressuposto de que a Coreia do Norte tem a capacidade [ofensiva]. Em caso de lançamentos efetivos, serão colocadas à prova as capacidades de interceptação de tais artefatos na região com o potente escudo antimísseis Terminal High Altitude Area Defense (THAAD).

O Japão tem advertido que derrubaria qualquer míssil 
norte-coreano que ameaçasse o seu território. Tanto 
Tóquio como Washington contam com um sistema de 
mísseis interceptadores. Mas a interceptação acontece 
na fase "terminal" do voo na região Ásia-Pacífico, 
incluindo Coreia do Sul, Japão e Guam e é pouco 
provável que as baterias instaladas na Coreia do Sul 
e no Japão sejam eficazes.

Nesse tétrico cenário de guerras sabe-se que Donald 
Trump é apaixonado por elas, incluindo as armas 
nucleares. Tem prometido instituir leis e ordens 
“fortes”, “rápidas” e “justas”. Em verdade, nosso 
planeta jaz na UTI. Os governantes atuais 
permanecem moral e espiritualmente seriamente 
enfermos.

Há milênios entronizamos o debate sobre a razão 
humana, e permanecemos na guerra da destruição 
quais irracionais; exaltamos as mais elevadas 
demonstrações de inteligência, porém engendramos
 todo o conhecimento para os impiedosos massacres 
humanos. Em 2016 a Rússia mostrou um novo míssil 
nuclear que supostamente poderia devastar uma área 
do tamanho do estado do Texas, nos Estados Unidos.

No início de outubro de 2016, 40 milhões de cidadãos 
russos participaram do maior “teste” nuclear desde o 
fim da Guerra Fria, usando máscaras de gás e se 
preparando para fugir para bunkers. As tensões 
entre a Rússia e os Estados Unidos têm se mantido 
altas desde que os Estados Unidos e a União 
Europeia impuseram sanções econômicas ao país 
devido às ações da Rússia na Ucrânia em 2014.

O General Richard Shirreff, comandante supremo 
da OTAN na Europa entre 2011 e 2014, descreveu 
a guerra nuclear com a Rússia em 2017 como algo
 “inteiramente plausível”. Cristina Varriale, do 
Royal United Service Institute (RUSI), disse ao 
The Sun que Putin está “pronto” para colocar as 
forças nucleares russas em alerta.

Não desejando ser pessimista, porém na qualidade 
de historiador, não posso deixar de refletir que há 
menos de 100 anos o mundo experimentou duas 
guerras devastadoras. Mas reflitamos sobre o 
seguinte: qual a base lógica que justifica uma 
guerra? Os Espíritos admoestam que a guerra 
é a predominância da natureza animal sobre 
a natureza espiritual e satisfação das paixões.

Combates militares existem há mais de 5 mil 
anos, desde os primitivos embates entre os 
Mesopotâmios, entre gregos e persas, entre 
Atenas e Esparta, entre Roma e Cartago. 
O Século XX foi o século mais sangrento 
de todos. Após a Segunda Guerra Mundial 
já ocorreram centenas conflitos bélicos, 
resultando em mais de 40 milhões de mortos. 
Se contabilizarmos os resultados dessas 
paixões primitivas desde 1914, estes números 
sobem para 401 guerras e aproximadamente
 duzentos milhões de mortos, numa projeção 
bem superficial.

Ainda amargamos os disparates de uma 
soberaníssima tecnologia no campo bélico, 
do avanço da informática, do mapeamento 
dos genomas, das excursões espaciais, dos 
voos supersônicos, das maravilhas dos raios 
laser, ainda sobrevivemos com o massacre 
da dengue hemorrágica, com a chacina da 
febre amarela, com o desafio da tuberculose, 
com a provocação da AIDS e com todas as 
escandalosas invasões das drogas (cocaína, 
heroína, skanc, ecstasy, o crack etc.).


Nesse funesto e real cenário planetário, a 
nossa esperança é a prática da mensagem 
do Cristo, que decididamente foi, é e sempre 
será o instrumento de pacificação entre os 
homens, sendo portanto o mais diligente 
convite contra a guerra e definitivamente 
o grande fanal para a redenção humana.

Fonte: jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com.br